“O trabalho criativo raramente é feito por um gênio solitário. Artistas, escritores, cientistas e outros profissionais muitas vezes fazem o seu trabalho mais criativo colaborando dentro de um círculo de amigos. Neste círculo, eles experimentam juntos desafiando uns aos outros e desenvolvem a coragem de se rebelar contra as tradições estabelecidas em seu campo. Reunidos como um grupo, eles discutem suas ideias emergentes, e forjam uma nova visão compartilhada que orienta o trabalho desenvolvido por eles. Quando estes ‘círculos colaborativos’ funcionam bem, as interações incomuns que ocorrem neles extraem o máximo potencial criativo de seus integrantes”. Em resumo, este é o argumento sustentado pelo professor Michael P. Farrel* no livro “Collaborative Circles: Friendship Dynamics and Creative Work“.
Recomendo a leitura aos interessados nos processos e dinâmicas grupais de colaboração artística e científica.
*Michael P. Farrel é professor de sociologia na Universidade Estadual de Nova York em Buffalo.